quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

O custo de uma informação




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PDF 856
O custo de uma informação
Quanto custa uma informação ?


O custo de uma informação. Quanto custa uma informação? Uma informação sobre um determinado tema ou assunto. A quem tem uma dúvida, recorrendo a quem tem um conhecimento. E até mesmo a informação sobre um endereço, para quem está perdido, na floresta ou no asfalto; em uma selva cheia de animais; ou em uma selva de pedras, Uma floresta urbana cheia de imóveis e automóveis desesperados; pessoas estáticas. Com seus óleos e combustíveis fósseis oriundos de animais e vegetais, remanescentes de uma outra Era. Mas também chamados de sintéticos. E motoristas desprezando e descumprindo as regras, que um dia tiveram conhecimento, ao adquirir uma CNH. Para alguns e para outros, uma carteira ou uma carta. E se torna necessário alguém fardado, com caneta e talão na mão, lembrando algo que um dia foi aprendido, e talvez esquecido ou negligenciado. As informações constroem um conhecimento.


Bancas de jornais e revistas, estão cheias de jornais e revistas; livros e livretos; catálogos e almanaques. Com informações diárias, semanais e mensais. Diários e hebdomadários, repletos de informações, notícias e conhecimentos. Até uma rua próxima, o jornaleiro pode informar. Um prédio ou condomínio na redondeza, e sobre um cliente conhecido e reconhecido no rádio e na TV, com residência próxima a uma banca de jornais e revistas. Mas existem guias de ruas e estradas, disponíveis para serem compradas. Guias de radio, internet e TV. Fofocas das ruas e das telinhas. Almanaques que possuem conhecimentos antigos, e um guia para um ano novo.


As livrarias estão cheias de livros, com livreiros prontos a um esclarecimento sobre um livro ou um tema desejado. As bibliotecas estão repletas de livros, com arquivos de fichas, catalogando livros por tema, assunto, título e autor, para ajudar e facilitar a descoberta de uma informação, que leva ao que denominamos como conhecimento; um conjunto entrelaçado de informações. Bibliotecários e arquivistas, também podem facilitar uma ajuda, para encontrar um livro, e levando livros de volta às estantes, seus lugares de origem, para que possam ser novamente encontrados por um outro leitor.


Os nômades fizeram suas descobertas de animais e vegetais, plantas e insetos, histórias e geografias, por onde andavam. Caminhando e viajando por longas distâncias, abrido caminho, criando o próprio conhecimento. Anotaram seus conhecimentos em paredes de pedras e cavernas. Dominaram o fogo e criaram a cozinha. Deixaram suas histórias pelos caminhos, onde travaram batalhas e guerras. Dominaram povos e territórios, fazendo uma mistura de alimentos, conhecimentos e culturas.


Escolas e colégios foram criados para ensinar os caminhos das pedras, Ensinar sobre uma viagem que alunos não fizeram. Não tiveram uma oportunidade ou um poder de realizar uma aventura. Mas se torna necessário pagar uma mensalidade que custeie, refeitórios e bibliotecas; administradores e professores; água e café. Instalações hidráulicas e elétricas, patrimoniais e prediais; marketing, merchandising, patentes e marcas registradas, royalties e novas realidades, ideias inovadoras. Um valor para cobrir os custos, de uma escola ou colégio; faculdade ou universidade. Custos fixos e variáveis, permanentes ou flutuantes. Com os custos deduzidos, encontra-se o lucro do proprietário. Um lucro que não retorna como conhecimento ao aluno matriculado. É aplicado no prazer, lazer e sobrevivência do dono.


O conhecimento está disponível em jornais e revistas; livros e periódicos; rádio, TV e internet. E quem não está disposto a ficar com ouvidos atentos e olhos abertos, precisa pagar para aqueles que estão dispostos a estudar e pesquisar infinitos temas. Assim como um advogado, sabe o caminhos das leis; com normas e regras. O mesmo se dá com o médico que estudou sobre causas e efeitos das doenças: anatomia, fisiologia, patologia e farmacologia.


Muitos na esquina, na rua, na sala de uma casa, ou na sala de bate papo, querem uma resposta imediata, que responda suas dúvidas, e os convençam por outras e novas opiniões, com seus parcos conhecimentos limitados. Querem em poucos minutos serem convencidos com argumentos que não possuem um embasamento. Estão primeiramente dispostos, a apenas fazerem críticas, impondo seus próprios pontos de vistas..



16/02/2017

domingo, 12 de fevereiro de 2017

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Um passeio pela República Rio Marigold

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Imagem meramente ilustrativa: http://www.osmais.com/?ver=MTM3ODg=


Um passeio pela República Rio Marigold
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A República Rio Marigold ainda é utópica, mas já permite um passeio imaginário. Um lugar para encontrar seus livros e seus discos. E ouvir alguns rocks rurais. Um lugar com uma casinha branca, com varanda e um quintal para plantar e pra colher. E ter uma janela simplesmente para ver o sol nascer. A noite um céu estrelado, com estrelas cadentes anunciando a madrugada. Ver uma Lua prateada em meio a um eclipse com a chegada de um cometa inesperado.

Andar pelos seus caminhos cercados de árvores e pelos jardins com vasos e caramanchões de frutos e flores. Algumas casas podem ser vistas espalhadas, sem um planejamento arquitetônico com esquadros e réguas. As casas interagem com a natureza. Cada casa e cada galpão possui uma história, como começou o projeto das suas finalidades.

O local foi crescendo e se arrumando aos poucos de acordo com as necessidades de seus usuários e habitantes. Uns já moram ali com casa e residência fixa, enquanto outros passam uma temporada.  Final de semana chegam os visitantes. No espaço central como um grande galpão coberto, com folhas e palhas, mas aberto pelos lados, acontecem reuniões e decisões. Oficinas são planejadas, de literatura e pequenas agriculturas. O ato de plantar e colher, segue um modelo padrão, para que quem passe por uma oficina possa vivenciar as diversas fases; preparar a terra, semeadura, cuidado com as plantas, chegando até a colheita. Escolha e armazenagem das sementes. E depois do alimento colhido vem a oficina de preparação. Todos sentados à mesa, a degustação.

E depois da degustação, um contamento de histórias diversas, como sobre a trajetória de como o alimento chegou até a mesa. Na mesa ganhou talheres  e utensílios, para facilidades e regras de comportamento. A culinária é a formação da cultura. Músicas e danças no plantio e na colheita, cantorias na cozinha, na preparação do alimento. Descascar, debulhar e separar de acordo com a utilização. Armazenar e preparar é um conhecimento de matemática, com porções e quantidades. A física dos movimentos e a química da transformação por fermentos (químicos e biológicos) e mudanças de temperaturas..

Musicas, projetos e ideias começam em volta de uma mesa, E o ato de levantar da mesa, é colocar o projeto em andamento.




Entre Natal/RN e Parnamirim/RN
EM 08/02/2017

Roberto Cardoso Maracajá
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalismo Científico (FAPERN - UFRN - CNPq)
Cronista